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Ergonomia Cognitiva

por Bruno Fracasso

O campo Cognitivo da Ergonomia, conforme definição da Associação Internacional de Ergonomia, lida com processos mentais, como percepção, memória, raciocínio e resposta motora, ao considerar que estas são interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Os tópicos relevantes incluem carga de trabalho mental, tomada de decisão, desempenho qualificado, interação homem-máquina, confiabilidade humana, estresse no trabalho e treinamento, pois podem estar relacionados ao design do sistema humano. A Ergonomia Cognitiva estuda a cognição no ambiente de trabalho e operacional, a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho do sistema. A essa área da Ergonomia, dá-se também a nômina de Engenharia Cognitiva que se mostra um ramo emergente da Ergonomia, que coloca ênfase particular na análise dos processos cognitivos exigidos dos operadores nas indústrias modernas e em setores similares. Os exemplos incluem diagnóstico, carga de trabalho, conhecimento da situação, tomada de decisão e planejamento. A ergonomia cognitiva visa melhorar o desempenho das tarefas cognitivas por meio de várias intervenções, incluindo: design centrado no usuário da interação homem-máquina e interação homem-computador; design de sistemas de tecnologia da informação que suportam tarefas cognitivas (por exemplo, artefatos cognitivos); desenvolvimento de programas de treinamento; redesenho do trabalho para gerenciar a carga de trabalho cognitiva e aumentar a confiabilidade humana. Pode-se dizer que a Neuroergonomia encontra na Ergonomia Cognitiva muitos subsídios para estruturar suas pesquisas.

©2020 por NeuroErgonomia.

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